Preso ligado ao MBL tem cargo no governo João Doria, diz MP-SP

Alessander Monaco Ferreira trabalha na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (Cada), diz nota do MP-SP

Luciano Ayan (Reprodução)
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Alessander Monaco Ferreira, um dos dois presos ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) por suspeita de lavagem de dinheiro, na manhã desta sexta-feira (10), mantém cargo no governo João Doria (PSDB), segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).

Alessander, que apresentou movimentação financeira incompatível com sua renda, “solicitou emprego e foi contratado pelo governo do Estado de São Paulo para trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (Cada) justamente um cargo que tem função de gerenciar tarefas de eliminação de documentos públicos, de informações relativas ao recolhimento de documentos de guarda permanente produzidos pela administração pública”, diz nota enviada pelo MP-SP.

Dívida de R$ 400 milhões em impostos federais

Operação da Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Receita Federal prendeu dois integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) na manhã desta sexta-feira (10). De acordo com o G1, a família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, deve cerca de R$ 400 milhões em impostos federais.

A investigação afirma que o MBL teria recebido dinheiro de forma oculta através da plataforma Google Pagamentos ao invés de receber doações diretas na conta.

Os presos são Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido como Luciano Ayan e antigo sócio de Pedro D’Eyrot, um dos fundadores do MBL. Segundo o MP, eles são investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Com informações do Valor Econômico

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