Procuradora citada na Vaza Jato diz que maior epidemia do país é corrupção, não coronavírus

Thaméa Danelon foi cotada para chefiar a Lava Jato em Brasília, mas não pode ser nomeada após denúncias de que estaria engajando grupos de direita contra o STF

Foto: Reprodução
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A procuradora regional Thaméa Danelon, que coordenou a Lava Jato em São Paulo e já foi citada em uma das reportagens da Vaza Jato, disse em seu perfil no Twitter, na noite desta quarta-feira (11), que a maior epidemia do Brasil não é o coronavírus, mas sim a corrupção.

"O coronavírus assusta; amedronta; mas não podemos esquecer que a maior epidemia que contamina nosso país é a CORRUPÇÃO!", escreveu a procuradora.

A jornalista do Estado de S.Paulo, Vera Magalhães, respondeu ao tuíte de Danelon dizendo estar preocupada com tal declaração. "Que bizarro esse tuíte vindo de uma procuradora da República nesse momento, Thamea", disse.

Danelon é uma das procuradores que aparecem nas reportagens da série Vaza Jato. Em mensagem trocada com o procurador Deltan Dallagnol, a procuradora prometeu engajar movimentos de direita, como o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, com o intuito de “pressionar” o Supremo Tribunal Federal (STF). A procuradora havia sido cotada para chefiar a Lava Jato em Brasília. Contudo, por conta das denúncias da Vaza Jato, não pode assumir o cargo.

https://twitter.com/veramagalhaes/status/1238033724983390208

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