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De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a procuradora Thaméa Danelon, que coordenou a Lava Jato em São Paulo, e a juíza Diana Maria Wanderlei, da 5ª Vara Federal do DF, pediram para entrar na ação que acusa Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, de associação criminosa com os hackers que invadiram celulares de autoridades.
Danelon é uma das procuradores que aparecem nas reportagens da série Vaza Jato. Em mensagem trocada com o procurador Deltan Dallagnol, a procuradora prometeu engajar movimentos de direita, como o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, com o intuito de "pressionar" o Supremo Tribunal Federal (STF).
Já a juíza Diana Wanderlei aparece consta na lista das autoridades que teriam sido alvo dos hackers.
Denúncia contra Glenn
No último dia 21 de janeiro, o procurador Wellington Oliveira, do Ministério Público Federal, denunciou o jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, na Operação Spoofing, por 176 invasões de dispositivo informático e associação criminosa.
Segundo o MPF, o jornalista auxiliou e orientou hackers durante o período das invasões.
Wellington Oliveira é o mesmo procurador que denunciou, no dia 19 de dezembro, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, sob a acusação de ter caluniado o ministro da Justiça, Sergio Moro.
Em julho, Santa Cruz disse, em entrevista à colunista do jornal Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, que o ministro “banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”.
Juiz suspendeu atividades do Instituto Lula
Ricardo Augusto Soares Leite, o juiz que analisará a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o jornalista Glenn Greenwald, já mandou suspender as atividades do Instituto Lula e ainda disse que tomou a decisão a pedido do MPF, mesmo sem o órgão ter feito a solicitação. Saiba mais aqui.