Produtora fantasma recebe R$ 240 mil de campanha de Bolsonaro, diz revista Época

Para advogados eleitorais ouvidos pela publicação, divulgar na prestação de contas o CNPJ de uma empresa laranja pode ser considerado crime de falsidade ideológica eleitoral

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[caption id="attachment_141137" align="alignnone" width="620"] Foto: Agência Câmara[/caption] De acordo com reportagem da revista Época, uma produtora de vídeo fantasma, que funciona somente no papel, em Petrolina (PE), recebeu R$ 240 mil para produzir vídeos de campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para redes sociais e televisão. O valor corresponde a 20% do total gasto na campanha pelo militar até o momento. As informações são de Cristian Favaro, do Terra. A reportagem da Época visitou a produtora, cujo nome é “Mosqueteiros Filmes Ltda, e encontrou apenas uma casa vazia, com um anúncio de vende-se. A informação obtida com os donos do imóvel é que a empresa havia alugado uma sala há muito tempo e que tinham deixado o local há anos. Este serviço, segundo a revista, é realizado por outra empresa, cujo sócio seria parente dos donos da “Mosqueteiros”. Na opinião da advogada Karina Kufa, responsável pela prestação de contas da campanha de Bolsonaro, isso é apenas um problema trabalhista da produtora. No entanto, para advogados eleitorais ouvidos pela revista, divulgar na prestação de contas o CNPJ de uma empresa laranja pode ser considerado crime de falsidade ideológica eleitoral.