Promotor diz que vai investigar venda de adega milionária de Paulo Maluf

"Precisamos saber quem são os compradores, tipos de vinho e valores cobrados por garrafa. Os casos (que envolvem Maluf) ainda não foram juntados (na Justiça), sempre há dificuldade para recuperar dinheiro público", afirma Silvio Marques.

(Wilson Dias/Agência Brasil)
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O coordenador da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, Silvio Marques, afirmou ao jornal O Globo, na edição desta segunda-feira (3), que pretende investigar a suposta venda da adega que pertence ao deputado federal cassado, Paulo Maluf (PP), estimada em US$ 3.889 milhões (cerca de R$ 15 milhões). Leia também: Maluf coloca adega à venda por R$ 15 milhões  "Precisamos saber quem são os compradores, tipos de vinho e valores cobrados por garrafa. Os casos (que envolvem Maluf) ainda não foram juntados (na Justiça), sempre há dificuldade para recuperar dinheiro público", disse Marques ao jornal. Fórum precisa ter um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais Ainda segundo a reportagem d'O Globo, a assessoria de Maluf enviou ontem nota à coluna de Lauro Jardim negando o interesse do ex-governador em vender sua adega. “Não é verdadeira a notícia de que Paulo Maluf está vendendo vinhos de sua propriedade que, aliás, não valem tanto assim." Já o advogado do político, que foi condenado a 7 anos de cadeia e cumpre desde março deste ano pena em prisão domiciliar, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, diz que apesar de ter bens bloqueados pela Justiça, Maluf tem “direito líquido e certo" para vender a adega. "Por isso eu digo que, no caso da adega, vendê-la é um direito líquido e certo do doutor Paulo", disse. Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais