PSL suspende cinco deputados pró-Bolsonaro, entre eles Carla Zambelli e Carlos Jordy

Carlos Jordy (PSL-RJ), vice-líder do governo na Câmara, foi um dos punidos e disparou: "uma atitude arbitrária de uma gestão que não quer ser questionada por desmandos"

Bolsonaro, Carla Zambelli e Sergio Moro (Foto: Reprodução/Twitter)
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O conflito do PSL segue intenso nesta sexta-feira (18). Depois do presidente Jair Bolsonaro dizer que vai retaliar os deputados signatários de lista em favor de Delegado Waldir (PSL-GO), a Executiva Nacional da legenda anunciou a suspensão de cinco parlamentares pró-Bolsonaro. Segundo Waldir e o senador Major Olímpio (PSL-SP), as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Alê Silva (PSL-MG) e os deputados Filipe Barros (PSL-PR), Carlos Jordy (PSL-RJ) e Bibo Nunes (PSL-RJ) sofreram punição da legenda por "ataques ao PSL" e perderam suas "funções partidárias". Uma das consequências da medida é perda do direito de assinar listas em favor de um candidato ou outro para a liderança da bancada do partido. Os cinco se colocaram ao lado de Eduardo Bolsonaro na missão de demover Waldir, aliado do presidente nacional Luciano Bivar (PSL-PE), do posto. Segundo Waldir, foi Jair Bolsonaro quem promoveu a divisão interna no partido devido a sua conduta de crescer o olho sobre os cofres da legenda, que receberá a segunda maior verba do Fundo Partidário em 2020, atrás apenas do PT. Jordy, que é vice-líder do governo na Câmara, reagiu à decisão. "Acabo de saber que o líder do PSL deu entrevista afirmando que a executiva nacional suspendeu a mim e mais 4 deputados. Uma atitude arbitrária de uma gestão que não quer ser questionada por desmandos. Com isso, somos impossibilitados de assinar qualquer lista. Não recuaremos!", tuitou. https://twitter.com/carlosjordy/status/1185238641397960704