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O PSOL pediu nesta quarta-feira (29) a presença do advogado-geral da União, André Mendonça, na Comissão de Educação para prestar esclarecimentos sobre o parecer favorável ao desencadeamento de operações policiais nas universidades para coibir atos com viés ideológico.
Por meio do Twitter, o deputado federal Marcelo Freixo (PSol/RJ) afirmou que “esse é um ato típico de ditaduras e não vamos admiti-lo”.
Informação divulgada nesta terça-feira (28) revela que o governo Jair Bolsonaro (PSL), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize realização de operações policiais em universidades públicas e privadas para apurar irregularidades eleitorais. “Professores precisam ter um comportamento imparcial, tem assunto polêmico, é natural que se debata. Agora, o que não pode haver é uso de professor sendo tendencioso. Seja professor de direita ou de esquerda, que não atue como militante, sem carga ideológica", disse Mendonça ao blog da Andreia Sadi, no G1. Em resposta, Freixo postou um vídeo em sua rede social criticando o contingenciamento de 30% para universidades federais: “O que queremos que entre na universidade seja verba, seja projeto pedagógico, autonomia universitária”, diz o deputado, que termina a postagem convocando as pessoas para a manifestação marcada para esta quinta-feira (30).Bom dia! Nós do PSOL pedimos a convocação na Comissão de Educação do advogado-geral da União, André Mendonça, que pediu operações policiais nas universidades pra "coibir viés ideológico". Esse é um ato típico de ditaduras e não vamos admiti-lo.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) 29 de maio de 2019
O gov @jairbolsonaro quer operações policiais nas universidades para "coibir viés ideológico". Censura, autoritarismo e perseguição a professores. O pedido foi feito ao STF pelo advogado-geral da União, André Mendonça. Dia 30 estaremos nas ruas pela Educação e pela liberdade. pic.twitter.com/Ta2lCXvTzV
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) 29 de maio de 2019