PT: Operação da Lava Jato contra filho de Lula mostra abuso de Moro para envenenar sociedade com mentiras

"Em mais uma operação midiática, espalhafatosa e ilegal, os procuradores e a PF de Moro promoveram nesta terça uma exposição caluniosa de familiares de Lula, com claro objetivo de atingi-lo", diz o texto, assinado pela presidenta nacional da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Lula e Gleisi Hoffmann (Arquivo)
Escrito en POLÍTICA el
Em nota assinada pela deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta nacional da sigla, o Partido dos Trabalhadores acusou o ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, de abuso "de seu comando sobre a PF para envenenar a sociedade com mentiras", após nova fase da operação Lava Jato que tentou prender o filho do ex-presidente Lula, o empresário Fábio Luis Lula da Silva. "O ministro da Justiça de Bolsonaro abusa do cargo para pressionar o Congresso a romper uma cláusula pétrea da Constituição. Abusa de seu comando sobre a PF para envenenar a sociedade com mentiras. Acuado, tenta pressionar o próprio Supremo, que tem em pauta o julgamento de um habeas corpus em que é demonstrada, com fatos e provas, a suspeição do ex-juiz, que mentiu, grampeou advogados e cerceou a defesa de Lula". Segundo o texto, em mais uma "operação midiática, espalhafatosa e ilegal", a Lava Jato e a Polícia Federal, sob o comando de Moro, buscam uma "exposição caluniosa" da família do ex-presidente. "Em mais uma operação midiática, espalhafatosa e ilegal, os procuradores e a PF de Moro promoveram nesta terça (10/12) uma exposição caluniosa de familiares de Lula, com claro objetivo de atingi-lo. Divulgaram mais uma vez ilações e acusações falsas sobre fatos que já foram objeto de investigação da própria PF e do MP Federal, arquivados por decisões judiciais desde 2010, todas no sentido de negar a prática ilícitos", diz o texto. Leia a nota na íntegra Nota do PT: Moro não aceita Justiça e comanda ataque ilegal a Lula No mesmo dia em que o Datafolha confirma que a maioria da população considera justa a decisão do Supremo Tribunal Federal reconhecendo o direito do ex-presidente Lula recorrer em liberdade da sentença ilegal e injusta de Sergio Moro, os procuradores da Lava Jato e a Polícia Federal comandada pelo ex-juiz demonstram mais uma vez sua inconformidade com a Justiça e o estado de direito democrático. Em mais uma operação midiática, espalhafatosa e ilegal, os procuradores e a PF de Moro promoveram nesta terça (10/12) uma exposição caluniosa de familiares de Lula, com claro objetivo de atingi-lo. Divulgaram mais uma vez ilações e acusações falsas sobre fatos que já foram objeto de investigação da própria PF e do MP Federal, arquivados por decisões judiciais desde 2010, todas no sentido de negar a prática ilícitos. Chega a ser indecente a insubordinação de Sergio Moro, seus parceiros e subordinados diante da decisão do STF que reafirmou o princípio constitucional da presunção de inocência para todos os cidadãos, e não apenas Lula, que é o alvo de sua perseguição. O ministro da Justiça de Bolsonaro abusa do cargo para pressionar o Congresso a romper uma cláusula pétrea da Constituição. Abusa de seu comando sobre a PF para envenenar a sociedade com mentiras. Acuado, tenta pressionar o próprio Supremo, que tem em pauta o julgamento de um habeas corpus em que é demonstrada, com fatos e provas, a suspeição do ex-juiz, que mentiu, grampeou advogados e cerceou a defesa de Lula. A operação de hoje reforça a necessidade do julgamento do habeas corpus da suspeição de Moro pelo STF, para que cesse de vez a perseguição movida por ele contra Lula. Da mesma forma, é necessário julgar o habeas corpus em que a defesa de Lula demonstra, com fatos e provas, a suspeição dos procuradores de Deltan Dallagnol, confirmada e reforçada pela barbaridade jurídica que cometeram na data de hoje. O PT apoia incondicionalmente Lula na busca pela verdadeira justiça. Esta é uma causa que diz respeito à preservação do estado de direito e à defesa da democracia no Brasil. Gleisi Hoffmann, Presidenta Nacional do PT BRASÍLIA, 10 de dezembro de 2019