Queiroz e Adriano da Nóbrega participaram juntos de ação na PM, diz jornalista da GloboNews

O caso, que resultou na morte de um homem, ocorreu em 2003

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O jornalista Octávio Guedes, da Globo News, afirma em sua conta do Twitter, neste domingo (10), que Fabrício Queiroz, ex-assessor e motorista do senador Flávio Bolsonaro (Sem Partido-RJ), já dividiu uma patrulha da PM com o ex-capitão Adriano Nóbrega, morto em operação policial na Bahia, neste domingo.

O caso, que resultou na morte de um homem, ocorreu em 2003. O inquérito ainda não está concluído.

“Mundo pequeno: Queiroz e o capitão Adriano já dividiram uma patrulhinha da PM, na madrugada do dia 15 de maio de 2003. Os dois entraram na Cidade de Deus, às 0h30m, e a operação resultou na morte de um homem. O inquérito não está concluído”

Adriano da Nóbrega

Adriano Magalhães da Nóbrega é um dos personagens ocultos da tragédia brasileiro do último, ao menos, um ano e meio. Ligado a Flávio Bolsonaro, segundo investigações do Ministério Público, era amigo de Fabrício Queiroz, considerado o operador do então deputado estadual.

De acordo com o MP, contas bancárias controladas por Adriano foram usadas para abastecer Queiroz.

Foragido desde janeiro do ano passado, ele é apontado como chefe do grupo de matadores de aluguel, “Escritório do Crime”, milícia suspeita pela morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018.

Rachadinha

O Ministério Público do Rio concluiu, em dezembro do ano passado, que o Capitão Adriano, era beneficiado pelo dinheiro do suposto esquema de “rachadinha” que existia no gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio.

Os promotores chegaram a essa conclusão depois de analisar conversas via WhatsApp e dados de transações financeiras do ex-PM, segundo pedido do MP do Rio à Justiça para embasar mandados de busca e apreensão cumpridos na quarta, 18.

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