“Quero ver busca e apreensão coletivas na Península dos Ministros”, diz o advogado criminalista Kakay

Antônio Carlos de Almeida Castro criticou a proposta do governo Temer de mandados de busca e apreensão coletivos: “O governo assume o fascismo”

O advogado Kakay. Foto: EBC
Escrito en POLÍTICA el
[caption id="attachment_125978" align="aligncenter" width="590"] “General não tenha medo da Comissão da Verdade. Basta não torturar, não fazer mandados de condução coletivos nas favelas, não passar por cima dos direitos e garantias constitucionais", diz Kakay - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil[/caption] O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, fez duras críticas à proposta do governo Temer de permitir mandados de busca e apreensão coletivos durante a intervenção militar no Rio de Janeiro. “O governo assume o fascismo com mandados coletivos. Quero ver uma busca e apreensão coletiva na Península dos Ministros”, afirmou Kakay, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Na terça-feira (20), Kakay já havia cutucado o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, de acordo com o blog do Lauro Jardim, de O Globo. O militar havia declarado que “os militares precisam ter a garantia para agir sem o risco de surgir uma nova Comissão da Verdade”. “General não tenha medo da Comissão da Verdade. Basta não torturar, não fazer mandados de condução coletivos nas favelas, não passar por cima dos direitos e garantias constitucionais. Ninguém que cumpre a Constituição tem medo de nenhuma Comissão da Verdade”, respondeu Kakay.