Raquel Dodge emitiu vários pareceres contra a reforma trabalhista

De sete pontos polêmicos, a PGR defendeu a constitucionalidade de dois, o fim do imposto sindical obrigatório e deu aval ao trabalho intermitente

Foto: Agência Brasil
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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, emitiu vários pareceres, todos contrários total ou parcialmente a novas regras da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), em vigor desde 11 de novembro de 2017. As manifestações foram apresentadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) dias antes do início do recesso do Judiciário. As mudanças foram aprovadas pelo Congresso e implementadas pelo governo Michel Temer. Fórum precisa ter um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais Parte das ações aguardava pela opinião da PGR para a corte dar prosseguimento à análise dos casos. Na quarta-feira (19), quatro posicionamentos de Dodge entraram no sistema do STF. As manifestações de Dodge se dão às vésperas do início do mandato do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Ele propõe maior flexibilização das leis trabalhistas. Em todas as ações, a Câmara dos Deputados diz que seguiu a tramitação legal. Senado Federal, AGU (Advocacia-Geral da União) e Presidência da República defendem a constitucionalidade da lei. De sete pontos polêmicos, a PGR defendeu a constitucionalidade de dois. Dodge apoiou o fim do imposto sindical obrigatório e deu aval ao trabalho intermitente —sem carga horária predefinida—, cujo julgamento foi suspenso e será retomado no dia 12 de junho de 2019. Com informações da Folha Agora que você chegou ao final desse texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais