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A crise econômica se acentua a cada dia no governo de Jair Bolsonaro. Além do elevado número de desempregados, da queda da produção industrial e da previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019 chegar perto de zero, o real segue em plena desvalorização enquanto o dólar sobe. Nesta terça-feira (27), a moeda estadunidense atingiu um de seus picos e bateu os R$ 4,19.
Além disso, o Banco Central teve de intervir e vender US$ 1 bilhão das reservas internacionais.
Esses são indicativos de que a economia no país de Bolsonaro flerta com a recessão e fuga maciça de capitais. O cenário pode, inclusive, fazer com que o Brasil tenha de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI), copiando a Argentina de Mauricio Macri, o que não acontece desde que o governo de Lula fez o país se “emancipar” da organização financeira.
Recordar é viver
Lula era o grande temor do mercado no final de 2017, enquanto o então pré-candidato Jair Bolsonaro, por flertar na pré-campanha com a cartilha liberal, tinha mais confiança entre os investidores.
Em pesquisa da XP Investimentos, divulgada com destaque pela imprensa em novembro de 2017, quando Lula ainda era tido como candidato à presidência, a maior parte dos investidores acreditava que uma eventual vitória do petista faria o dólar bater os R$ 4.
Já em um cenário com Bolsonaro presidente, uma minoria, apenas 7%, acreditava que o dólar ultrapassaria a marca dos R$ 4.
Relembre a pesquisa aqui.