Reforma da Previdência: 40 anos para a aposentadoria integral e 20 para a parcial

O governo vai lançar campanha publicitária com o slogan “Nova Previdência: Justa para todos. Melhor para o Brasil”

Paulo Guedes e Bolsonaro (Reprodução)
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A reforma da Previdência que o presidente Jair Bolsonaro apresentará ao Congresso nesta quarta-feira (20), tendo como principal fiador o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai aumentar o tempo de contribuição, tanto para a aposentadoria integral quanto a parcial. Segundo fontes que acompanham a negociação do texto que endurece as regras para se aposentar no Brasil, na versão do texto discutida até terça-feira à noite, ficou definida a exigência de 40 anos de contribuição para que os segurados do INSS recebam 100% do salário de contribuição, desde que respeitado o teto do INSS (hoje em R$ 5,839 mil). A regra só vale para os segurados que ganham acima de um salário mínimo. Eles teriam direito a 60% do benefício ao completar 20 anos de contribuição – que passaria a ser o tempo mínimo (hoje, é de 15 anos). A cada ano adicional, são conquistados mais 2 pontos porcentuais. Por exemplo, quem conseguir ficar 35 anos recolhendo para a Previdência, vai receber 90% do salário de contribuição. Para quem ganha o piso, nada muda, uma vez que o texto proíbe o pagamento de qualquer aposentadoria abaixo de um salário mínimo. O governo vai lançar campanha publicitária com o slogan “Nova Previdência: Justa para todos. Melhor para o Brasil”, com a ideia é reforçar que as medidas atingem a todas as categorias, que precisarão dar sua “cota de sacrifício” para a sustentabilidade das contas públicas. A campanha, que será produzida pela agência Artplan. Com informações do Estadão