Relatora do decreto de intervenção defende poder de polícia para militares

“Essa é a tentativa final. O Rio está na UTI e que é preciso um remédio amargo. De qualquer jeito o decreto atende a todos os requisitos constitucionais”, declarou a deputada Laura Carneiro (MDB-RJ)

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[caption id="attachment_125895" align="aligncenter" width="1024"] Laura Carneiro defende recursos para execução e manutenção de ações que serão implementadas com a intervenção - Foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados[/caption] A deputada Laura Carneiro (MDB-RJ), relatora na Câmara do decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, declarou, nesta segunda-feira (19), que seu parecer será favorável à intervenção e que vai sugerir outras ações ao governo federal em propostas separadas. Ela vai sugerir que o governo edite norma para que as forças militares tenham as mesmas atribuições previstas em lei quando estão em vigor as operações de Garantia da Lei e da Ordem. Pela legislação, nestas operações de GLO, os militares podem, de forma provisória, atuar com poder de polícia. As informações são de Fernanda Vivas, da TV Globo. “Não há como não aprovar [o decreto de intervenção]. Essa é a tentativa final. Eu digo que o Rio está na UTI e que é preciso um remédio amargo. De qualquer jeito o decreto atende a todos os requisitos constitucionais”, declarou a deputada. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que o decreto da intervenção federal no Rio de Janeiro não poderá ter emendas – ou seja – não pode ser alterado pelos parlamentares durante votação no plenário. A deputada defende recursos para execução e manutenção de ações que serão implementadas com a intervenção, além de ações de assistência social no estado. Questionada sobre valores, Laura Carneiro disse que não tem como avaliar no momento. Segundo a deputada, vai depender do plano de ação apresentado pelo interventor, general Wlater Souza Braga Netto. A Câmara dos Deputados deverá analisar o decreto de intervenção federal na noite desta segunda (19), em sessão extraordinária. Depois de votado na Câmara, o texto seguirá para o Senado.