A assessoria do Ministério da Justiça confirmou neste sábado (25) que membros da cúpula da pasta devem entregar os cargos após a saída do ex-juiz Sergio Moro, assim como do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Fazem parte da cúpula da pasta pessoas que trabalharam com Moro na força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, grupo que ficou conhecido como “República de Curitiba". O termo foi utilizado pejorativamente pelo ex-presidente Lula – e vazado para a imprensa – para definir o acovardamento do Judiciário e do Congresso diante dos abusos da operação.
Segundo a assessoria da pasta, devem sair do ministério o secretário-executivo, Luiz Pontel; o diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Fabiano Bordignon; o secretário nacional de Justiça Vladimir Passos; o secretário nacional de políticas sobre drogas, Luiz Roberto Beggiora; o secretário de operações integradas, Rosalvo Ferreira Franco e o secretário nacional do consumidor, Luciano Timm.
O presidente Jair Bolsonaro ainda não nomeou o substituto de Moro para o Ministério da Justiça. Aliados do presidente, no entanto, apontam o ministro Jorge Oliveira, da Secretaria Geral, como um dos principais cotados. A informação é do UOL.