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[caption id="attachment_144507" align="alignnone" width="700"] Foto: Reprodução[/caption]
Roberto Campos Neto, economista e executivo do banco Santander, foi indicado pelo grupo de Jair Bolsonaro para presidir o Banco Central (BC) a partir de 2019. A informação foi confirmada pela própria equipe de transição do governo eleito. De acordo com Alexandro Martello e Cláudia Bomtempo, no G1, para assumir o posto precisará antes ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
Será necessário, também, ser aprovado pelo plenário da Casa. O presidente do BC tem status de ministro, portanto, é beneficiado pelo foro privilegiado.
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Campos Neto, como não poderia deixar de ser, é bem próximo ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Atualmente, responde pela tesouraria do Santander.
O avô
Conforme traz no nome, ele é neto do economista Roberto Campos, um dos principais nomes do pensamento liberal e defensor do Estado mínimo. Morto em 2001, Campos teve longa carreira política: fez parte da assessoria econômica de Getúlio Vargas, um dos presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do governo de Juscelino Kubitschek, além de ministro do Planejamento no governo militar do general Castelo Branco. Ocupou os cargos de deputado federal e senador.