Rodrigo Maia diz que Weintraub fez "musical da Disney" para atacar bancada do Rio

"Educação não pode ser o que esse ministro está fazendo. Eu acho que, na área de educação, quem está trazendo a crise para o governo é o ministro", disse Maia, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo

Rodrigo Maia e Abraham Weintraub (Montagem)
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Com os canhões voltados para o governo nesta segunda-feira (3), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), deu entrevista a Andreza Matais e Vera Rosa, no jornal O Estado de S.Paulo, em que critica o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e diz que Paulo Guedes, ministro da Economia, não é insubstituível. Ao jornal O Globo, Maia disse que com Jair Bolsonaro o Brasil caminha rapidamente para o "colapso social". Leia também Com Bolsonaro Brasil caminha rapidamente para o “colapso social”, diz Rodrigo Maia ao jornal O Globo "Educação não pode ser o que esse ministro está fazendo. Eu acho que, na área de educação, quem está trazendo a crise para o governo é o ministro porque ele primeiro falou de corte, depois, de contingenciamento. Ele chamou as universidades para o conflito e depois falou: “Eu não disse isso, eu disse que era contingenciamento”. Aí faz um vídeo, um musical da Disney, no qual ataca a bancada do Rio. Agora, tem rebelião na bancada do Rio. Boa parte vai votar a Previdência com o governo. Atacar a bancada porque botou uma emenda para o museu e a emenda foi contingenciada? Onde estamos?", indagou Maia. Dizendo ter "certeza" que a reforma da Previdência será aprovada, o deputado criticou ainda a postura de Paulo Guedes. Maia afirmou que caso o governo tivesse apoiado a reforma proposta por Michel Temer (MDB), ela já teria sido aprovada com os mesmos resultados do texto negociado pelo ministro. "A gente que está na política há muitos anos sabe que ninguém é insubstituível. O mercado financeiro, há um ano, queria R$ 500 bilhões. E se o governo está com pressa, a reforma do Michel (ex-presidente Michel Temer) começou com R$ 1 trilhão e o último texto falava em R$ 500 bilhões. Eles poderiam ter aprovado em março a (proposta) do Michel, se tivessem voto".