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Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou que Jair Bolsonaro esclareça se, de fato, chamou o jornalista norte-americano Glenn Greenwald de “malandro” por ter se casado adotado crianças no Brasil. O presidente deixou a entender que o objetivo do editor do The Intercept Brasil era, supostamente, evitar ser deportado em função das denúncias da Vaza Jato.
A ministra estipulou prazo de dez dias para que Bolsonaro se pronuncie. Por ser presidente da República, ele pode optar por não acatar a determinação. Nesse caso, abre a possibilidade de uma ação criminal.
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Durante as publicações que apontaram troca de mensagens comprometedoras entre Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato, em julho, Bolsonaro fez referência a uma portaria do ex-juiz, que estabelece um rito sumário de deportação de estrangeiros considerados “perigosos”.
Casamento
“Ele (Glenn) não se encaixa na portaria. Até porque ele é casado com outro homem (o deputado federal David Miranda, do PSOL-RJ) e tem meninos adotados no Brasil. Malandro, malandro, para evitar um problema desse, casa com outro malandro e adota criança no Brasil”, disparou Bolsonaro.
Na avaliação dos advogados de Glenn, a afirmação do presidente é “marcada pela homofobia e pela ofensa à honra” do jornalista e “fere sua dignidade enquanto ser humano, além de ser inadmissível para um chefe de Estado”.
Com informações do UOL