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A ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou, neste domingo (9), a prorrogação do prazo para o PT substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chapa presidencial.
Com isto, o PT tem até a próxima terça-feira (11) para trocar os nomes da chapa, sob pena de ficar sem coligação na disputa. O substituto de Lula deverá ser o seu candidato a vice, o ex-prefeito Fernando Haddad.
A defesa de Lula pediu ao TSE a prorrogação por mais seis dias por conta da análise de recurso ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão da própria Corte Eleitoral de negar o registro da candidatura de Lula. Para a defesa, uma decisão definitiva sem essa análise do Supremo seria uma “injustiça”.
A estratégia dos advogados do petista, agora, é fazer, entre esta segunda e terça, um “corpo a corpo” no Supremo em busca de uma “decisão relâmpago” para que não haja a substituição definitiva na chapa sem que o tribunal se pronuncie.
A ministra também encaminhou neste domingo ao Supremo o recurso extraordinário apresentado pela defesa de Lula contra a decisão do TSE que negou o seu registro como candidato.
“O simples enunciar das teses debatidas pelo colegiado evidencia relevante questão constitucional a recomendar juízo positivo de admissibilidade ao recurso extraordinário, com a consequente submissão do feito à análise da Suprema Corte brasileira”, escreveu a presidente do TSE.
A defesa de Lula, que tem insistido para que o STF dê a palavra final sobre a candidatura, considerou a decisão de Rosa positiva, porque ela reconheceu que há questões constitucionais envolvidas no caso, conforme vinha sendo alegado.
Com informações do Estadão