Antes de ver o acampamento da milícia armada desmontado pela polícia do Distrito Federal na manhã deste sábado (13) - propagando fake news sobre uso de bombas de gás e violência -, Sara "Winter" Geromini fez drama nas redes com a possibilidade de ser presa, inventando também "pressão da corregedoria" sobre o procurador Frederick Lustosa, que pode pedir a qualquer momento a imposição de medidas cautelares contra a bolsonarista.
"Mais uma noite de apreensão: O procurador Frederick Lustosa havia arquivado meu pedido de prisão e hoje foi duramente pressionado pela corregedoria. Ele tem menos de 24h para manifestar-se. Amanhã posso ser a 3a presa política do Regime do STF. Os outros são Jurandir e Bronze", disse ela, em tuíte confuso.
“Jurandir” é o militar da reserva Jurandir Alencar, 58 anos, e “Bronze” é o engenheiro Antônio Carlos Bronze, 64 anos. Os dois foram presos pelos crimes de desobediência, descumprimento de medida sanitária preventiva e incitação ao crime, após manifestação em frente a casa do ministro Alexandre de Moraes. Jurandir e Bronze viraram réus por ameaça, difamação, injúria e perturbação do sossego.
Prisão
Nas redes, a ex-feminista, que chegou a ocupar um cargo no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, de Damares Alves, parece torcer pela prisão.
Em tom vitimista, ela distribui imagens e declarações de que "querem a todo custo retirar nossa liberdade", dias depois de ser alvo de busca e apreensão no inquérito que investiga a milícia digital que propaga fake news e dizer que quer "trocar socos" com o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).