"Se tem uma pessoa que assume posições sou eu", diz Marina no Jornal Nacional

A candidata à presidência pela Rede, recorrentemente acusada de não apresentar propostas, ainda reforçou em entrevista seu apoio ao impeachment de Dilma, apesar de, segundo ela mesma, o processo não ter trazido "efeitos práticos"

Marina Silva. Foto: Reprodução TV Globo
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A candidata da Rede à presidência, Marina Silva, rebateu em entrevista ao 'Jornal Nacional', na noite desta quinta-feira (30), as recorrentes acusações de que ela não teria projetos e nem posição formada. Senadora e ministra pelo PT, Marina chegou a apoiar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições de 2014, quando se vendia como a "terceira via". "Eu assumo postura. Se tem uma pessoa que assume posições essa pessoa sou eu", afirmou. A apresentadora Renata Vasconcellos lembrou, que em recente sabatina na GloboNews, Marina repetia sempre a frase "vamos debater" para a maioria das perguntas sobre seus projetos. Já William Bonner a questionou sobre sua suposta falta de liderança, uma vez que seu partido, a Rede, ficou divido na votação do impeachment de Dilma Rousseff em 2016. "Líder não é dono de partido", disse, revelando ainda que alguns políticos já entraram na Rede avisando que não votariam a favor do impeachment, caso houvesse o processo. Neste momento da entrevista, Marina reforçou seu apoio à retirada de Dilma do poder, mas pontuou que o processo não teve "efeito prático". “Dilma e temer são farinha do mesmo saco, do mesmo angu”, disparou.