A Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro (Secom) usou as redes sociais nesta terça-feira (16) para atacar a jornalista Mônica Bergamo em razão de uma publicação que questionava a perseguição a jornalistas por conta de uma charge.
"A abordagem desta jornalista é um desrespeito aos brasileiros e à memória das vítimas de regimes totalitários e genocidas como nazismo, fascismo e socialismo", afirmou a Secom ao comentar sobre mensagem publicada por Bergamo.
A jornalista, que atua como colunista da Folha de S. Paulo, compartilhou reportagem do veículo sobre o uso da Lei de Segurança Nacional contra profissionais da imprensa com a seguinte mensagem: "Governo que investiga charge de humor é o que?".
Para a Secom, não há nada de errado na perseguição - que foi anunciada pelo mesmo canal, na segunda-feira. "Acusar alguém inocente (no caso, um Governo e seu chefe) de um dos crimes mais graves da História não é humor, é crime. Sátira política é uma coisa, calúnia é outra, mesmo que sob o disfarce do 'humor'", tuitou o órgão.