Sede do Parlamento Europeu em Bruxelas recebe ato pela liberdade de Lula

Protesto contou com a presença do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), de parlamentares europeus, do Mercosul, centrais sindicais dos dois continentes e militantes, inclusive brasileiros

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[caption id="attachment_130175" align="alignnone" width="750"] Foto: Reprodução/Facebook[/caption] A sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, abrigou, nesta quarta-feira (11), um protesto em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, preso desde sábado (7), na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A iniciativa teve a participação do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), de parlamentares europeus, do Mercosul, centrais sindicais de ambos os continentes e militantes. Veja a íntegra da nota de deputados da bancada progressista do Parlasul: A democracia no Brasil frente à prisão do ex-presidente Lula Acompanhamos com preocupação o retrocesso da democracia que ocorre no Brasil. A negativa em conceder o habeas corpus impetrado pela defesa jurídica do ex-presidente Lula caracteriza uma violação perpetrada pelo poder judiciário brasileiro contra a Constituição Federal o devido processo legal. O respeito a Constituição implica em reconhecer a presunção da inocência, conforme definida no parágrafo 57 do artigo 5° da mesma. Em instâncias inferiores, Lula foi condenado por algo do que não foi sequer acusado. Não se apontou com provas qualquer ato de corrupção que o envolvesse. E por ter havido corrupção na Petrobras, decidiu-se arbitrariamente que o chefe de Estado – o então presidente Lula – era o responsável! Trata-se de perseguição política. Não se provou crime do ex-presidente Lula. Portanto, Lula transforma-se num preso para atender interesses político-eleitorais e económicos daqueles que a quatro eleições seguidas tiveram seu projeto de poder derrotado. Em síntese, Lula é um preso político. O poder judiciário, que tem dever da imparcialidade, tira Lula da disputa neste momento para atender aqueles adversários e a TV Globo. E tudo isso comprometendo a democracia, a tal ponto que o comandante do Exército se manifestou na véspera do julgamento do habeas corpus do Lula, com apoio ostensivo da mídia. Lula é a vítima mais visível hoje, mas não a única e nem a última. Por isso é preciso libertar Lula para garantir eleições democráticas no Brasil para espantar o retrocesso na democracia e garantir a vontade popular. Parlamentares da Argentina, Brasil e Uruguai Bancada Progresista do Parlasul Coordenação de Centrales Sindicais do Cono Sul