Segundo Estadão, PT vê Luiza Trajano como vice ideal

Reportagem afirma que empresária poderia ser nome “do capital” para formar chapa como a de Lula-Alencar em 2002; dirigente do partido já defendeu o nome dela publicamente

A empresária Luiza Trajano no programa Roda Viva, da TV Cultura (Divulgação/TV Cultura)Créditos: Reprodução/TV Cultura
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Reportagem do jornalista Pedro Venceslau, do Estadão, publicada neste sábado (20), voltou a colocar a empresária Luiza Trajano, como alvo de líderes petistas para compor a chapa com Fernando Haddad (PT) nas próximas eleições.

A ideia seria repetir a aliança com o capital feita nas eleições de Lula à Presidência, quando o empresário José Alencar foi seu vice.

A tese vem sendo levantada pelo próprio jornal em reportagens recentes. Em uma delas, um dos vice-presidentes da legenda, Washington Quaquá, teria defendido em entrevista ao jornal que a empresária fosse a vice de Haddad em 2022. “Precisamos nos reconectar com o empresariado que tem relação com o mercado interno e com o eleitor de centro, para formar maioria, ganhar e governar”, disse ele.

Na reportagem deste sábado, Venceslau cita de novo essa declaração e menciona bandeiras defendidas por Luiza que a tornariam “simpática” à esquerda. Entre elas, a luta contra o racismo estrutural, em defesa das mulheres e por vacina contra Covid-19 para todos. Isso, de acordo com o texto, a tornaria uma alternativa atraente para compor a chapa com o PT.

A empresária já negou que vá se candidatar em 2022. Mas o texto do Estadão lembra que ela não é filiada a nenhum partido e que ainda não foi convidada a fazê-lo.

E ainda traz opiniões de políticos de direita que a veem com bons olhos, mostrando que Luiza pode ser alvo não apenas do PT e da esquerda.

Leia a reportagem do Estadão aqui