Shopping de BH é alvo de protestos e boicote após exibir documentário favorável ao golpe

A tag #BoicoteCinemark, inclusive, criada depois de inúmeros protestos, é um dos assuntos mais comentados no Twitter

Foto: Divulgação/Brasil Paralelo
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O Shopping Pátio Savassi, em Belo Horizonte, Minas Gerais, exibiu neste domingo (31), em sua sala Cinemark, o documentário “1964: O Brasil entre armas e livros”, favorável ao período da ditadura militar no país. A programação fez parte da “agenda comemorativa de 1964”, divulgada por deputados do PSL de Minas. O fato provocou uma série de reações contrárias nas redes sociais. E, além das críticas, internautas começaram a promover um boicote para que as pessoas deixem de frequentar o espaço. A tag #BoicoteCinemark, inclusive, é um dos assuntos mais comentados no Twitter. “Celebram a tortura, a ignorância e a corrupção” e “por que eles estão promovendo eventos que comemoram um momento sombrio no Brasil: a ditadura. E qualquer lugar que defenda a tortura, não merece uma boa avaliação”, foram algumas críticas divulgadas nas redes. A administração do shopping alegou que a responsabilidade é exclusiva da rede Cinemark, pois eles possuem um “contrato independente” com o Pátio Savassi. Por isso, não há a necessidade de a administração ser comunicada previamente sobre o que será mostrado. Nota A Rede Cinemark, por sua vez, divulgou uma nota, afirmando que não se evolve com “questões político-partidárias”. Íntegra da nota: “A Rede Cinemark é uma empresa que não se envolve com questões político-partidárias. Por padrão, não autorizamos em nossos complexos a divulgação de mídia partidária, tampouco eventos de cunho político. Um erro de procedimento em função do desconhecimento prévio do tema do evento de domingo passado, 31 de março, acabou permitindo, equivocadamente, a realização do mesmo. Reforçamos que não apoiamos organizações políticas ou partidos e não tivemos qualquer envolvimento com a produção deste evento”. Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.