Site bolsonarista Conexão Política cai no descrédito, perde seguidores e diz que é censurado

O site, que teve acesso livre na posse de Bolsonaro e é frequentemente retuitado pelos filhos do presidente, reclama que em junho passado “perdeu inexplicavelmente 150 mil seguidores"

Foto: Reprodução
Escrito en POLÍTICA el
O site de extrema direita, Conexão Política, que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), reclama que está sofrendo censura nas redes sociais, sobretudo no Twitter. O site, que teve acesso livre na posse de Bolsonaro e é frequentemente retuitado pelos filhos do presidente, reclama que em junho passado “perdeu inexplicavelmente 150 mil seguidores — de 233 mil para 83 mil — ou seja, uma queda brusca de aproximadamente 63% dos seguidores”. O site chapa branca, em 2017, por exemplo, publicou entrevista com o então deputado estadual, Flávio Bolsonaro, onde, segundo eles, o atual senador envolvido com o escândalo dos “laranjas” de seu ex-assessor e motorista, Fabrício Queiroz, deu respostas “maduras e inteligentes”. Descrédito Sem levar em conta o descrédito que tanto o governo Bolsonaro quanto seus apoiadores têm caído, o site diz ainda que “neste momento atual, o Twitter segue restringindo todas as publicações do Conexão Política. Ao longo do dia, postagens que conseguem grande expressão de curtidas e retweets, por exemplo, perdem mais de 50% dos números reais”. Várias pesquisas apontam queda no apoio ao governo de Bolsonaro em diversos setores. Levantamento feito em junho pela organização Todos pela Educação e pelo grupo Ideia Big Data, por exemplo, aponta que 58% dos entrevistados reprovam e 15% aprovam a atuação do governo federal na área de educação. Para 60%, a qualidade da educação no país é ruim ou péssima e 10% a consideram regular ou boa. Entre os que reprovam a atuação do governo na área, 38% consideraram as condutas ruins e 20% as consideraram péssimas. Entre os que aprovam, 10% acharam que elas são boas e 5%, que são ótimas. Outros 20% consideraram as ações regulares e 7% disseram não sabem ou não responderam.