Em entrevista ao Fórum Onze e Meia, nesta segunda-feira (3), o presidente do PDT, Carlos Lupi, defendeu a prisão do presidente Jair Bolsonaro, chamado de "genocida" e "assassino" por ele. Para Lupi, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 "pode ser o começo do fim" do ex-militar.
"A CPI pode ser o começo do fim dele, o genocida. Eu tenho esperança que essa CPI consiga encostar o genocida na parede para que a gente consiga ir para o impeachment. Assassino como ele, só tem uma solução: vê-lo na cadeia. O PDT está com duas ações na Corte de Haia. Uma hora esse cara vai parar na cadeia", disse Lupi.
"Eu tenho a convicção de que essa CPI tem de tudo para ser o instrumento da derrota dele", completou.
O presidente do PDT também comentou sobre os protestos bolsonaristas pelo país no 1º de Maio. Apoiadores do presidente forma às ruas para pregar intervenção militar e atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). Lupi disse estar "chocado" com os manifestantes que, para ele, são guiados pelo "fundamentalismo religioso".
"É impressionante como essa direita saiu do armário. É impressionante como se tem um segmento da sociedade odienta, raivosa. É impressionante como esse fundamentalismo religioso está fazendo uma lavagem cerebral nas pessoas", desabafou.
O programa Fórum Onze e Meia iniciou uma série de entrevistas com presidentes de partidos progressistas. Depois da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e Carlos Lupi, o programa entrevista Carlos Siqueira, presidente do PSB, na terça-feira (4).
Confira a entrevista completa: