Raimundo Nonato Brasil, um dos sócios da VTCLog, presta depoimento à CPI da Covid-19 nesta terça-feira (5), abrindo a última semana de oitivas da comissão.
Auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) apontou ausência de comprovação de entrega pelo Ministério da Saúde e de efetivo recebimento por estados e municípios de 4.816 respiradores que custaram R$ 273,3 milhões ao governo Jair Bolsonaro.
A distribuição estava a cargo da VTCLog, que é responsável por emitir os comprovantes de entrega.
A empresa, que também atuou na distribuição das vacinas contra a Covid-19, é investigada, entre outros motivos, por um aditivo que elevou um contrato em R$ 88 milhões, durante a pandemia, a partir de uma suposta ação do então diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias.
Ligado a Ricardo Barros, Ferreira Dias foi demitido após acusação de cobrança de propina de US$ 1 por dose em negociação para aquisição da Covaxin.
Outra suspeita investigada pela CPI é de pagamentos de boletos de Dias, no valor de R$ 47 mil, pela Voetur, uma subsidiária da VTCLog. A suspeita da CPI é que os pagamentos foram uma forma de propina ao então diretor.