O ministro Joel Ilan Paciornik, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), determinou, nesta sexta-feira (18) que o Tribunal de Justiça do Rio deve analisar um habeas corpus apresentado pela defesa da ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB) em até 24h.
Segundo a defesa de Brasil, a filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi alvo de "constrangimento ilegal" ao ser presa preventivamente durante a Operação Catarata.
Os advogados ainda afirmam que a ex-parlamentar é pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro e está sendo "impedida, injustificadamente, de participar do escrutínio, sendo esse um direito inerente à sua condição de cidadã". Ela foi registrada como candidata na quinta-feira.
A ex-deputada é investigada por suposta participação em um esquema de corrupção que foi alvo da segunda etapa da Operação Catarata. A ação investiga desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio. Cristiane atuou como secretária de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida na Prefeitura do Rio e já foi cotada para o Ministério do Trabalho no governo Temer.
A alegação de Brasil de que deveria ser solta por ser candidata contradiz a postura dela diante da prisão do ex-presidente Lula. A parlamentar chegou a brigou com um folião na Sapucaí em razão de um grito de “Lula Livre”.
Com informações do O Globo