Estudante da Escola Estadual Professor Isaltino de Mello, localizada no Jardim dos Prados, na capital paulista, onde cursou o Ensino Fundamental, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) se calou na manhã desta quinta-feira (5) sobre o espancamento sofrido pelo professor de física José de Jesus Cherrin Fernandes, que estava no ato dos servidores contra a reforma da Previdência na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e foi agredido brutalmente por policiais.
Durante a pré-campanha para deputada, em 2018, Tabata chegou a visitar a Escola Estadual Professora Benedita de Oliveira Ale, em Guarulhos, na Grande São Paulo, quando o site do governo do Estado de São Paulo divulgou a informação que ela havia estudado na mesma escola em que o professor José de Jesus dá aulas.
Na manhã desta quinta-feira (5), a deputada não se manifestou nas redes sociais. Seu último tuíte, datado da noite desta quarta-feira (4) responde a uma provocação do deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, sobre o projeto da parlamentar de distribuir absorventes, rebatendo que a proposta teria um custo de R$ 5 bilhões aos cofres públicos.
"Que engraçado você falar de privilégios. Mas vamos lá. O projeto não prevê 5bi, isso é fake news. E sim, estou do lado dos mais vulneráveis", escreveu Tabata.
Espancamento
Em entrevista exclusiva à Fórum, José Jesus, de 64 anos, falou do espancamento que sofreu na Alesp. “Aqueles canalhas maiores que o Capitão América tinham idade de ser meus netos”.