Temer chama gravação de "investigação clandestina" e diz que não renuncia. Assista

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"Em nenhum momento comprei o silêncio de ninguém. Não temo nenhuma delação. Não preciso de cargo público e nem de foro especial". Da Redação O presidente Michel Temer disse, em pronunciamento oficial, nesta quinta-feira (18), que não irá renunciar em função da divulgação das gravações de conversas suas com Joesley Batista, onde diz comprar o silêncio de Eduardo Cunha. Temer disse também que o seu governo "viveu nesta semana seu melhor e pior momento. Por um lado, os números de retorno ao investimento da economia e, por outro, a revelação da conversa gravada clandestinamente". Apesar do conteúdo da gravação indicar o contrário, Temer negou veementemente que tivesse solicitado algo de Batista e somente teve conhecimento da conversa no momento em que ela aconteceu. "Em nenhum momento comprei o silêncio de ninguém. Não temo nenhuma delação. Não preciso de cargo público e nem de foro especial". Ao final, Temer disse que no Supremo demonstrará que não teme nada. "Não renunciarei. Não renunciarei. Investigações clandestinas não me vencerão", finalizou. Assista a íntegra.