Durante cerimônia de posse realizada nesta quarta-feira, o novo ministro da Justiça, André Mendonça, colocou o presidente Jair Bolsonaro como um paladino do combate à corrupção no Brasil. Acusado de tentar intervir na Polícia Federal, o presidente foi defendido ferrenhamente pelo substituto de Sérgio Moro.
"Hoje esse espectro de amplia. Você excelência, o senhor tem sido há 30 anos um profeta no combate à criminalidade", declarou. A defesa enfática contraria as acusações do ex-ministro Sérgio Moro, que alegou que o presidente tentou interferir nos rumos da Polícia Federal.
Mendonça prometeu "um comando único" na atuação da Justiça e exaltou Bolsonaro. "Eu serei um fiel missionário da sua mensagem", afirmou.
Evangélico, o novo ministro afirmou que está "sempre disposto a prestar contas" e apelou diversas vezes para um discurso cristão. "A deus, o meu senhor e criador, que ele não me deixe falhar na minha missão", finalizou, aos pranto.
O novo ministro é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília e atuava na Advocacia Geral da União. Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que, assim como Damares Alves, Mendonça é "terrivelmente evangélico".