Escrito en
POLÍTICA
el
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, tem adotado uma agenda não-oficial voltada para parlamentares e partidos políticos com o objetivo de defender o Supremo contra um projeto PSL que visa combater um suposto "ativismo judicial".
Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo
Depois de acenar a Bolsonaro ao defender poder de escolha do presidente na PGR, Toffoli está se preparando para enfrentar o PSL, partido de Bolsonaro. Ao acusar a suprema corte de "ativismo judicial", deputados da sigla querem colocar o Legislativo como revisor de atos que ultrapassem as funções do Judiciário.
Nos atos realizados no domingo (30) em defesa de Sérgio Moro, muitos manifestantes defendiam o fechamento do STF.
Segundo Julio Wiziack e Thais Arbex, na edição desta terça-feira (2) da Folha de S.Paulo, o centrão não comprou a proposta bolsonarista. Os deputados do bloco são os maiores alvos de Toffoli nas visitas ao parlamento.
O PRB, com 31 deputados, é um dos partidos que estão na mira do presidente do STF e já orientou a bancada a não embarcar na aventura do PSL. Marcos Pereira (PRB-SP), vice-presidente da Câmara, tenta promover um encontro entre o partido e Toffoli, que já esteve com o PSD.
Outra sigla visada é o DEM, que preside as duas casas legislativas. Há duas semanas, o presidente da legenda, ACM Neto, organizou para Toffoli um jantar com deputados, senadores, governadores e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Além do centrão, o chefe do Supremo também tenta uma interlocução com a bancada evangélica, que tem criticado o Judiciário pela criminalização da homofobia.