TRF-4 nega solicitação da defesa de Lula para ouvir Tacla Durán

Equipe responsável pela defesa do ex-presidente questiona veracidade de documentos obtidos pelo Ministério Público Federal e queria que o ex-advogado da Odebrecht prestasse depoimento

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[caption id="attachment_125995" align="aligncenter" width="980"] Os advogados do ex-presidente consideram Durán “uma testemunha indispensável para a elucidação dos fatos”. Atualmente, ele está na Espanha - Foto: Reprodução[/caption] A defesa de Lula não conseguiu sensibilizar o TRF-4, que negou o pedido para que o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Durán, fosse ouvido como testemunha. O habeas corpus foi julgado pelos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal de Porto Alegre, em sessão no início da tarde desta quarta-feira (21). O pedido foi feito dentro do processo que trata de supostas vantagens indevidas recebidas pelo ex-presidente. Conforme a petição da defesa, assinada pelos advogados do petista, os documentos apresentados pela construtora em seu acordo de colaboração teriam sido adulterados. O objetivo da defesa de Lula era de que Durán prestasse depoimento no âmbito do incidente de falsidade. “O material entregue, segundo Rodrigo Tacla Durán, não corresponde ao original do sistema, porquanto as informações teriam sido manipuladas por executivos do Grupo Odebrecht com o objetivo de dar sustentação aos depoimentos juntados aos acordos de colaboração premiada”, diz trecho do habeas corpus. Os advogados do ex-presidente consideram Durán “uma testemunha indispensável para a elucidação dos fatos”. Atualmente, o advogado está na Espanha. O pedido era para que ele fosse ouvido por videoconferência. Com informações do Brasil 247 e do G1

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