TSE começa a descartar a ideia de negar candidatura de Lula por liminar, diz Mônica Bergamo

Será a primeira vez na história que se definirá como, e se, um candidato a presidente preso participará de atos de campanha até que seu processo chegue ao fim

Foto: Ricardo Stuckert
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Integrantes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouvidos pela coluna de Mônica Bergamo afirmaram que o processo para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenda a própria candidatura pode durar pelo menos 15 dias ou mais. “Podem criar todo tipo de incidente. A criatividade dos advogados é infinita”, diz um dos magistrados. A ideia de negar por liminar o registro começa a ser descartada mesmo por magistrados que já a defenderam. Por conta disso, a tendência é que o TSE dê a Lula o prazo regulamentar para que ele defenda a própria candidatura presidencial, depois do pedido de registro, no dia 15 de agosto. A conclusão a que a Corte chega é que o processo garantiria que a decisão final de impedimento da candidatura, como é mais provável— não seja contestada. A discussão gira em torno do que Lula poderá fazer no período de discussão do registro. Será a primeira vez na história que se definirá como, e se, um candidato a presidente preso participará de atos de campanha até que seu processo chegue ao fim.  

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