“TSE não é joguete nas mãos do governo”, diz Gilmar Mendes

Mendes reage às informações, volta e meia divulgadas pela imprensa, de que ministros da corte eleitoral poderiam pedir vista do processo para dar sobrevida a Temer: “As fontes do Planalto são outro ramo das Organizações Tabajara, que é no que se transformou o Brasil”.

Fonte: Blog da Cidadania
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Mendes reage às informações, volta e meia divulgadas pela imprensa, de que ministros da corte eleitoral poderiam pedir vista do processo para dar sobrevida a Temer: “As fontes do Planalto são outro ramo das Organizações Tabajara, que é no que se transformou o Brasil”. Da Redação* De acordo com informações da coluna de Mônica Bérgamo, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) e que também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta segunda-feira (29) à Folha que "o TSE não é joguete nas mãos do governo". “Mendes reage às informações, volta e meia divulgadas pela imprensa, de que ministros da corte eleitoral poderiam pedir vista do processo que pode levar à cassação do presidente Michel Temer para dar sobrevida a ele. Ele acredita que as informações são repassadas aos jornalistas por integrantes da equipe de Temer. ‘Fontes do Palácio do Planalto ficam palpitando, dizendo à imprensa como os ministros do TSE vão votar, se vai ter pedido de vista, se não vai ter’, diz ele. ‘Isso me irrita profundamente. Eles não sabem absolutamente nada do que ocorre no tribunal. Não cuidam nem sequer de seu ofício. Se fizessem isso, não estariam metidos nessa imensa crise’, segue o ministro. ‘As fontes do Planalto são outro ramo das Organizações Tabajara, que é no que se transformou o Brasil’, afirma ainda o magistrado. Ao dar palpite indevido, segue Mendes, ‘essas fontes tumultuam um julgamento que já é dificílimo. Num julgamento complexo é normal pedir vista. Mas, se alguém fizer isso, não será a pedido do Palácio.’ ‘Ficam alimentando especulações indevidas na imprensa. Agem como se o TSE fosse um departamento do governo. Repito: o TSE não é um departamento do governo’, finaliza o magistrado.” *Com informações da coluna de Mônica Bérgamo