Vídeo: Armas têm conexão com a liberdade, diz Eduardo Bolsonaro prevendo cenário de caos com coronavírus

Filho de Jair Bolsonaro citou corrida às lojas de armamentos nos EUA no início da pandemia por preocupação com saques e aumento da violência "que pode ser esperado em um cenário de desemprego em massa"

Eduardo Bolsonaro (Montagem)
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Em live neste sábado (2) sobre armas - "meu assunto preferido" -, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que a liberação de armamentos, defendido pelo governo Jair Bolsonaro, tem relação direta com a liberdade em um cenário de caos de desemprego em massa, decorrente das políticas de combate ao coronavírus.

"A gente está em tempos de corona(vírus) e algumas pessoas vieram comentar aqui: o mundo caindo e você falando sobre armas. Meus caros, primeiro: a arma tem uma conexão direta com sua liberdade", afirma Eduardo.

O deputado cita a corrida às lojas de armamentos nos Estados Unidos no início da pandemia do coronavírus, dizendo que as pessoas se preocupam com aumento da violência em um cenário de "desemprego em massa".

"Não à toa nos Estados Unidos, quando começou a pandemia, aqueles que apostavam em um cenário devastador correram para as lojas para comprar armas e munições porque não sabem o dia de amanhã. Provavelmente preocupados com saques, aumento da violência, roubo, né? Algo que pode ser esperado em um cenário de desemprego em massa", disse o deputado.

Marielle Franco
Eduardo ainda defendeu, junto com o bacharel em Direito e pesquisador em segurança pública, Fabrício Rebelo, defensor da liberação das armas, a ordem de revogação por Bolsonaro de três portarias do Exército para maior controle sobre armas desviadas dos órgãos públicos que são usados pelo crime organizado, em especial pelas milícias.

"Deixa eu só abrir um parentese, Fabrício. É que teve muita propaganda no tempo por ocasião do assassinato da vereadora Marielle Franco falando que foram encotradas cápsulas de munição no chão. Você está por dentro desse caso? Porque aqui no Brasil mesmo tendo esse número do lote na base da munição, dali não conseguiram extrair os autores", disse Eduardo.

As portarias revogadas a mando de Bolsonaro foram propostas pelo Ministério Público Federal durante investigação do assassinato de Marielle Franco.

Exonerado por pressão do presidente, o general Eugênio Pacelli, responsável pelas portarias denunciou "interesses pontuais" na revogação das portarias. A procuradora Raquel Branquinho abriu inquérito para investigar se Bolsonaro violou a constituição ao determinar a revogação dos três atos do Comando Logístico do Exército que instituía um maior controle sobre rastreamento, importação e identificação de armas de fogo.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1256761247879528450