Vídeo: Lula se reúne com lideranças evangélicas e defende Estado laico

O evento reuniu mais de 800 cristãos evangélicos, das mais variadas denominações e de quase todos os estados brasileiros

Gleisi, Lula e Benedita - Foto: Ricardo StuckertCréditos: Ricardo Stuckert
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O ex-presidente Lula (PT) se reuniu, neste sábado (27), com várias lideranças evangélicas do país, em um encontro fechado e virtual, por uma plataforma online.

Na oportunidade, o petista ressaltou que seu governo teve uma ótima relação com todas as igrejas e que ele governou para todos, sem distinção de religião, credo ou etnia.

“Quando fui presidente, não queria governar para um pastor, eu queria governar para o povo. Tive uma extraordinária relação com todas as igrejas e governei para todo mundo. Precisamos defender o Estado laico e cada religião deve se organizar do jeito que quiser. Por isso, fizemos a reforma do Código Civil, para abrir a liberdade de culto”, disse Lula.

No encontro virtual, ao lado da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e da ex-governadora do Rio de Janeiro e deputada federal, Benedita da Silva, que é evangélica, Lula declarou ser possível construir um mundo melhor, pautado na verdade e sem a exploração da boa-fé das pessoas. 

O evento reuniu mais de 800 cristãos evangélicos, das mais variadas denominações e de quase todos os estados brasileiros.

Benedita lembrou que foram os governos do PT que diminuíram a desigualdade social e tiraram o Brasil do Mapa da Fome, cumprindo, assim, o princípio do Evangelho de igualdade, equidade e plena liberdade.

“O que nós provamos foi que o Brasil tem jeito, a religião pode ser feita com muita verdade e ninguém precisa utilizar da boa-fé dos outros, porque a fé uma coisa sagrada. Tenho fé em Deus que a gente pode consertar esse país, podemos fazer a economia voltar a crescer, voltar a gerar emprego formal, cuidar do meio ambiente. Não podemos perder a fé do povo”, afirmou o ex-presidente.

O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, chamou o povo para “permutar esperança”. Ele lembrou a dor de ter visto o seu pai ser um preso político nos anos de chumbo da ditadura militar e reforçou o fato de que Lula, mesmo tendo sido encarcerado injustamente, logo, sendo um “preso político”, manteve a esperança de dias melhores.

A pesquisadora Magali Cunha, da Igreja Metodista, destacou a multiplicidade dos evangélicos e, a partir disso, a possibilidade de que boa parte lute honestamente por um mundo mais justo, se aproximando dos ideais defendidos pelo ex-presidente e podendo ter nisso uma potência de aproximação que pode repercutir muito positivamente no processo eleitoral de 2022.

Negra e periférica, militante viu direitos respeitados nos governos do PT

A militante Elisabete Pereira, negra e periférica, trouxe, junto a sua família, a experiência de ver direitos e a vida respeitadas nos governos do PT. Ela reforçou o sentido de “sentir na pele” todas as políticas públicas trazidas pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.

Lula também destacou os “anos de bonança”. Ele reiterou que governou para evangélicos, católicos e ateus. “Tenho fé em Deus que a gente pode consertar esse país, podemos fazer a economia voltar a crescer, voltar a gerar emprego formal, cuidar do meio ambiente. Não podemos perder a do povo”.

https://youtu.be/06Qu3DVKBow