Weintraub critica servidores da educação e diz que Paulo Freire deixou população "ignorante e doutrinada"

Em entrevista ao site de Olavo de Carvalho, Weintraub disse que MEC abriga um exército de 300 mil civis e culpou educadores pelo que ele chama de "desconstrução da família"

Abraham Weintraub (Foto: Reprodução/Twitter)
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Em uma miscelânia de ideias, dignas do guru que o alçou ao cargo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu entrevista ao site de Olavo de Carvalho dizendo que Paulo Freire deixou uma "população ignorante e doutrinada" e criticou os servidores da Educação, que formariam um exército de 300 mil civis para implementar um "movimento totalitário".

"O que que acontece objetivamente é que eu vi a importância das características que eu tinha para a importância da batalha, da guerra, que precisa ser travada aqui. Primeiro é a busca da verdade, falar a verdade. Paulo Freire, ele funcionou, ele conseguiu deixar uma popoulação ignorante e doutrinada", afirmou ele aos editores do site olavista.

Em seguida, Weintraub comparou os servidores da educação federal com um exército para implantar uma "doutrinação" comunista na sociedade.

"A construção das estruturas também. Você tem a metade de todos servidores do governo federal civil, de todos os servidores civis do governo federal, 300 mil estão aqui no MEC. 100 mil foram contratados nos últimos anos da Dilma. Só na Dilma. Então, assim, você montou uma estrutura do tamanho das Forças Armadas, gigantesca, recebendo bilhões todo ano. Tem recursos, tem tempo, tem time e tem ideologia, método e processo. E isto está sendo implementado", disse Weintraub, culpando os educadores pelo que ele chama de "desconstrução da família".

"Veja a desconstrução da família não é uma coisa ao léo. Porque você vai querer defender em algum momento seus filhos e netos. Você vai querer o melhor para seus filhos e netos. Quando você quebra esse vínculo com a família, aí sobra o partido. Sobra o movimento totalitário. E o MEC foi instrumento de tudo isso", disse.