O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decidiu partir para o confronto direto com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro após busca e apreensão da Polícia Federal no Palácio Guanabara realizada nesta terça-feira (26).
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Em mensagem publicada no Twitter na noite desta terça, o governador responde às declarações do senador de que um "tsunami" estaria vindo na direção do Palácio Guanabara. Witzel havia afirmando em entrevista que Flavio "deveria estar preso".
"Senador Flávio Bolsonaro, o senhor, que some com o Queiroz e foge da Justiça, faça como eu: abra seus sigilos bancário e telefônico e deixe que investiguem sua rachadinha e da sua família. Meu sigilo está à disposição da Justiça. Aguardo o seu. Quem não deve não teme", tuitou Witzel.
Na manhã desta terça, quatro carros da PF chegaram à sede do governo do Rio para cumpri com mandados de busca e apreensão referentes à Operação Placebo. Em nota divulgada pela corporação, a ação "tem por finalidade a apuração dos indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19)".
A operação contra Witzel também pode ser entendida como uma tentativa de retaliação do presidente Jair Bolsonaro contra um inimigo político após mudanças na estrutura da PF. O próprio governador afirmou em pronunciamento nesta terça que se sente alvo de uma “perseguição política“.