Wizard recorre ao STF para tentar não comparecer à CPI do Genocídio

O empresário chegou a alegar que teria perdido passaporte para depor virtualmente

Bolsonaro e Wizard - Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Depois de não responder as intimações da CPI do Genocídio para comparecer presencialmente na quinta-feira (17) e alegar que estaria sem passaporte para voltar dos Estados Unidos, o empresário bolsonarista Carlos Wizard agora recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar o depoimento na comissão.

Segundo informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, os advogados ingressaram com ação no STF logo após a CPI negar que a oitiva do empresário fosse realizada em meios virtuais. A defesa pede que ele possa não comparecer e que possa ficar em silêncio caso vá à comissão.

Além de negar esse pedido, a comissão aprovou nesta quarta a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Wizard.

"Nesse contexto, já com sua vida privada devassada, seu sigilo de dados pessoais e telemáticos quebrado não remanescem dúvidas de que o paciente é, indiscutivelmente, um investigado e está sendo, visivelmente, tratado como tal pela Comissão investigadora", afirmam os advogados do empresário, em ação obtida pelo Metrópoles.

Wizard é apontado como um dos principais articuladores do chamado “gabinete paralelo”, que teria municiado o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) com informações negacionistas sobre a Covid-19 e impedido a adoção de uma estratégia eficaz conta a pandemia.