Cartas do Pai: Guerra da Vacina

Leia na coluna Cartas do Pai, de Ivan Cosenza: Se não bastasse tudo que já fez (e não fez) durante a pandemia, o presidente, que se gaba de ter como ofício matar, agora quer guerra com os EUA.

Escrito en OPINIÃO el

Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 2020.

Pai,

aquele que chamam de presidente, sempre disse que a especialidade dele era matar.

Pois é!

Já tinha provado isso quando votou pelo teto de gastos e quando ignorou a ciência, fazendo o país ser o segundo no mundo com mais mortes por Covid.

Agora, de uma tacada só, ele resolveu comemorar a morte de um voluntário da vacina chinesa que se suicidou, pra tentar desqualificá-la, só pra dizer “Ganhei!”.

E resolveu chamar os EUA para uma guerra!

Isso mesmo que você ouviu, pai!

Avisou, que se não for na saliva, vai na pólvora.

O exército que tinha uma hora de munição, agora vai bater de frente com o exército mais poderoso do mundo.

Eu falei que “tinha” uma hora, porque fizeram treinamento de guerra na Amazônia para tentar amedrontar a Venezuela, e devem ter gastado metade da nossa munição.

O valoroso ex-militar, expulso do exército, fez as Forças Armadas brasileiras virarem piada no mundo todo.

Mas nada que ele faz é à toa.

Toda essa vergonha que ele está fazendo o Brasil passar tem um objetivo:

Abafar a notícia-crime por parte do STF, que diz que o papai presidente está usando a máquina do estado para defender seu filhinho, Flavio, e tentar livrá-lo da cadeia!

Quem sabe depois dessa, o papai não vai em cana junto com o filhinho, né?

Um beijo do seu filho,

Ivan