Cartas do Pai: O Comércio Da Vacina

Na coluna Cartas do Pai: Ivan Cosenza desnuda o comércio imoral da vacina

Escrito en OPINIÃO el

Rio de Janeiro, 05 de Janeiro de 2021.

Pai,

Ontem completaram 33 anos que você se foi.

Hoje passamos por uma pandemia mundial, parecida com a que te levou.

Na década de 80 foi o HIV, que só era transmitida por atos sexuais e por contato com o sangue contaminado.

A de hoje é mais grave!

Mais rápida e se transmite pelo ar.

Você morreu porque o governo não se importava com a saúde da população e deixava o sangue ser comercializado livremente, como uma mercadoria.

E como qualquer mercadoria, o mais importante é o lucro.

Por isso não eram feitos testes no sangue e quando a pessoa recebia a transfusão podia pegar qualquer doença: Hepatite, DSTs, Aids.

Mas nós lutamos e conseguimos proibir o comércio de sangue no Brasil e assim o controle de qualidade do sangue que a gente recebe.

Depois melhoramos, o SUS melhorou comandado pelo presidente "década", que vacinou milhões de pessoas contra H1N1 e evitou uma tragédia em 2009.

Hoje, milhares de pessoas estão morrendo por causa de um governo que não se importa com a saúde nem com a vida de ninguém!

Já chegaram a falar que o grande número de idosos mortos vai ser bom pra desafogar as contas da previdência.

Estamos atrasados na compra da vacina e com isso clínicas privadas estão tentando comprar, pra vender aqui e ganhar um dinheirão!

Voltamos no tempo, pai!

Quem tem dinheiro vive, quem não tem, morre!

Daqui a pouco vão querer voltar a comercializar o sangue de novo.

Saúde tem que ser pra todos!

Um beijo do seu filho,

Ivan