Wajngarten e o deus que abençoa mentiras – Por pastor Zé Barbosa Jr

Não! Não há espanto nenhum em tanta mentira diante do fato de quem são os mentores “espirituais” de Fabio Wajngarten, que se torna o primeiro judeu-neopentecostal-miliciano a ter feito parte do desgoverno Bolsonaro

Foto: Agência Senado
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Ontem, 12 de maio, o Brasil assistiu atônito ao maior festival de mentiras apresentado até agora na CPI da Pandemia. O protagonista e autor das mais falsas falas feitas até agora na comissão foi o ex-chefe da Secom e amigo da família Bolsonaro, Fabio Wajngarten.

Wajngarten, advogado e empresário do setor de pesquisa, mentiu do começo ao fim. As únicas vezes em que não mentiu foram as que ficou em silêncio e quando declarou quem está por trás de sua verve mentirosa. Nessa hora, um lampejo de verdade que explica tanta mentira: “Tive a felicidade de ter uma sólida educação judaica. Rezo todos os dias, além disso frequento as reuniões do Templo de Salomão em São Paulo, que me ensinou a ser forte e ser crente. Me aconselho com o pastor Malafaia e o missionário RR para buscar sempre os caminhos da fé.” Mas como até quando dizia a verdade, mentia, completou: “Participei de um governo temente a Deus, que protege a família, sempre em nome da pátria.”

Não! Não há espanto nenhum em tanta mentira diante do fato de quem são os mentores “espirituais” de Wajngarten, que se torna o primeiro judeu-neopentecostal-miliciano a ter feito parte do desgoverno Bolsonaro. Além de aprender a mentir, deve ter aprendido também a criar esse samba-do-branco-doido onde diz ter uma sólida formação judaica, frequentar o arremedo do Templo de Salomão e ser aconselhado pela nata do que há de pior no universo pentecostal e neopentecostal. Confusão é pouco para definir o estado de Fábio.

Então, diante dos fatos, não fica difícil perceber por que o ex-assessor da Presidência mentiu com tanta facilidade. Seus mestres são os melhores. Estão há décadas no ramo da mentira, da manipulação e, como diria o inesquecível Odorico Paraguaçu, da “cara-de-pauzice”. Aliás, diante de Malafaia, Soares, Macedo et caterva, Odorico seria um reles aprendiz.

O Evangelho da mentira desses mentores de Wajngarten é o que mais se aproxima do governo genocida e perverso de Bolsonaro. Não há novidade na junção desses nomes à proposta apodrecida e assassina dos atuais mandatários desse país. Manipulação que faz do nome de “deus” sua mais pérfida atitude e promove a barbárie e a matança desenfreada da gente pobre desse país “abençoada” por esse simulacro divino, criado à imagem e semelhança dos milicianos da fé.

Mas não ficará pedra sobre pedra. Ainda veremos a derrocada de todos esses que sustentam e apoiam a carnificina promovida por essa corja que assumiu o poder, em nome da mentira e pela mentira. O deus deles é conhecido, e é chamado por Jesus de “Pai da Mentira”. Sim! São filhos do diabo! E eu não tenho dúvidas que serão derrotados, no voto e na marra, na garra de um povo que não se dobra aos falsos profetas e seus aliados. “A verdade nos libertará! E ela vem à galope! 2022 nos mostrará isso!”

Aliás... Eles sabem que perderão... E esbravejarão até o último minuto. Como um cachorro louco a espumar e se debater em seus últimos momentos. Quem viver, verá!

Vivamos então!

**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.

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