Constantino não consegue defender Flávio Bolsonaro em compra de mansão

"Duro até de acreditar que o sujeito seja tão imbecil a esse ponto", disse o colunista de extrema-direita

Rodrigo Constantino e Flávio Bolsonaro (Reproduçã)Créditos: Instagram
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Ferrenho defensor de Jair Bolsonaro nas redes sociais, o colunista de extrema-direita Rodrigo Constantino não conseguiu defender o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), no caso da compra da mansão de R$6 milhões em Brasília.

Desde a noite desta segunda-feira (1), Constantino não tem poupado críticas ao parlamentar e, por isso, vem sendo criticado por bolsonaristas, de quem antes era próximo.

"Bolsonaro não precisa de adversários; ele os tem dentro de casa", escreveu o colunista em uma postagem com um vídeo de uma reportagem sobre a compra da mansão.

Em outro tuíte, Constantino chega a chamar Flávio Bolsonaro de imbecil: "Que escárnio!!! É muito sem noção mesmo. Duro até de acreditar que o sujeito seja tão imbecil a esse ponto. Qual é a explicação???".

Confira abaixo algumas das críticas feitas pelo até então bolsonarista.

https://twitter.com/Rconstantino/status/1366563011956252674
https://twitter.com/Rconstantino/status/1366747636703891461
https://twitter.com/Rconstantino/status/1366755206508253185
https://twitter.com/Rconstantino/status/1366804428767059968

Mansão de R$6 milhões

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou recentemente uma mansão de luxo no no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O negócio acontece em meio à vitória judicial do senador, que conseguiu derrubar uma quebra de sigilo bancário e fiscal.

Segundo informação do jornalista Claudio Dantas, de O Antagonista, o filho do presidente Jair Bolsonaro e sua esposa vinham visitando imóveis de até R$10 milhões no últimos dias.

A mansão comprada vinha sendo anunciada como dona de “a melhor vista de Brasília da suíte máster”.

O negócio foi financiado junto ao Banco Regional de Brasília (BRB).

No dia 23 de fevereiro, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu à defesa do filho do presidente e anulou a quebra de sigilo bancário e fiscal que fazia parte das investigações sobre o esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que ficou conhecido como “rachadinha”, que tinha como operador Fabrício de Queiroz.

Segundo as investigações, Flávio teria comprado imóveis no Rio de Janeiro para lavar o dinheiro que seria fruto da ilicitude.