Entrevista de Lula no PodPah teve mais que o triplo da audiência de Moro no Flow Podcast

A participação do ex-presidente chegou a alcançar 292 mil pessoas assistindo simultaneamente, enquanto a conversa com o ex-juiz não passou de 82 mil espectadores

Lula no PodPah (Foto: Ricardo Stuckert)
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Não é apenas nas pesquisas eleitorais que o ex-presidente Lula (PT) supera com larga vantagem o ex-juiz Sergio Moro (Podemos).

A participação do petista no podcast PodPah, no dia 2 de dezembro de 2021, teve mais que o triplo da audiência ao vivo do que o episódio que contou com o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) no Flow Podcast, na noite desta segunda-feira (24).

A entrevista de Lula ao PodPah chegou a alcançar 292 mil pessoas assistindo simultaneamente. A conversa com Moro no Flow, por sua vez, não passou de 82 mil espectadores, segundo a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.

O PodPah é comandado por Ígor Cavalari e Thiago Marques. Já o Flow Podcast é apresentado por Bruno Aiub, o Monark, e Igor Coelho.

Ambos estão entre os dez maiores podcasts do Brasil e têm 4 e 3,6 milhões de inscritos no YouTube, respectivamente.

Entrevista de Lula no PodPah quebrou a internet

A entrevista de Lula no PodPah foi considerada histórica. Somente no canal do programa, a audiência chegou a picos de quase 300 mil ouvintes simultâneos; isso sem falar nas retransmissões no canal de Lula e em outras redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter.

Não à toa, o termo "Lula" foi para a lista de assuntos mais comentados do Twitter no dia.

O bate-papo com tom descontraído começou com o tema futebol. Lula falou sobre sua paixão pelo Corinthians, relembrando a situação de vulnerabilidade que vivia quando chegou a São Paulo. O avançar da conversa permeou inúmeros temas até chegar ao governo Bolsonaro, o interesse da população por política e a volta da fome no país.

“Ser despolitizado é moda no governo Bolsonaro. Quanto mais ignorante melhor”, pontuou, ao falar sobre a negação da política no país.

Sobre Bolsonaro, entre inúmeras críticas, o ex-presidente disse que o atual chefe do Executivo “é uma anomalia política no Brasil. Não deveria existir. O povo brasileiro, pelas lutas que já fez, não merecia essa figura grotesca”.