Ex-ministro Carlos Minc divulga vídeo que recebeu com imagem de Hitler em balão: Estarrecedor; veja

De acordo com ele, a imagem foi feita próximo à Reserva Biológica do Tinguá, na Baixada Fluminense

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Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou um vídeo em sua conta do Twitter, nesta terça-feira (6), onde aparece um balão com a imagem do ex-líder nazista alemão Adolf Hitler.

De acordo com ele, a imagem foi feita próximo à Reserva Biológica do Tinguá, na Baixada Fluminense.

“ESTARRECEDOR! Recebemos denúncia de balão com imagem de Hitler próximo à Reserva Biológica do Tinguá, na Baixada. Soltar balões é crime ambiental, pior ainda se for com a imagem de um genocida sanguinário. Baloeiros nazistas devem ser punidos!”, disse Minc.

https://twitter.com/minc_rj/status/1379437327492206594

Minc diz que não se espanta

O ex-ministro Carlos Minc lembrou à Fórum que “Há anos combatemos a soltura de balões. É um crime ambiental que provocou centenas de incêndios florestais e também em casas e até indústrias. Fizemos muitas operações, pessoas foram presas, balões foram apreendidos”. Ele disse também que “em parte desses baloeiros há uma cultura bolsonarista. Esse balão com a cara do Hitler acaba fundindo dois crimes. No Brasil é crime louvar o nazismo, tá na lei federal. E é crime soltar balão. Eles conseguiram juntar dois crimes previstos em lei. E há uma cumplicidade da polícia que leva à impunidade. Muitos desses clubes de baloeiros são conhecidos. Agora, não me espanta também que em um país onde o presidente cultua um torturador como o coronal Ustra, que esses nazistas saiam do armário”, disse.

Minc lembrou também que “há 20 anos, participei diretamente de uma operação da Polícia Federal, com o então presidente da Federação Israelita, Milton Naum, de uma infiltração nazista na torcida do Flamengo em Nova Iguaçu. Nós apreendemos muito material, pessoas forma detidas, e durante algum tempo esse tipo de manifestação ficou restrita a alguns grupos neonazistas, sobretudo no Sul do país, onde, aliás, vários nazistas se esconderam há muito e muitos anos atrás”.

Ao final, Minc ainda lembrou que a ode que Bolsonaro faz à tortura, aos regimes de exceção, contou “com ecos de um secretário dele, o Roberto Alvim, da Cultura, que acabou caindo porque repetiu na televisão falas, música e gestos do secretário de propaganda nazista Joseph Goebbels”.