Ex-PM de Minas ameaça matar Alexandre de Moraes no 7 de Setembro

“Morra, careca filho da puta. Terça-feira vamos te matar e toda a sua família, seu vagabundo, advogadinho de merda do PCC. Sou policial militar e nós militares te eliminaremos”, escreveu

Alexandre de Moraes – Foto: Rosinei Coutinho/Divulgação STF
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O ex-policial militar Cássio Rodrigues Costa Souza, de Minas Gerais, publicou na sua conta do Twitter na última sexta-feira (4) uma ameaça de morte ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Terça-feira (7 de setembro) vamos te matar e matar toda a sua família, seu vagabundo”, publicou.

A publicação foi excluída, mas circulou pela internet. A conta do ex-PM foi suspensa após a publicação por “violar as regras” da plataforma.

O ex-policial escreveu ainda que a corporação “eliminará” o ministro. “Morra, careca filho da puta. Terça-feira vamos te matar e toda a sua família, seu vagabundo, advogadinho de merda do PCC. Sou policial militar e nós militares te eliminaremos”, escreveu.

Já são oito os governadores de estado que se manifestaram de forma contrária à possível adesão de policiais militares aos atos golpistas organizados pelo presidente Jair Bolsonaro, que devem ocorrer por todo o país no Dia da Independência, em 7 de setembro.

Há uma celeuma jurídica em relação à legalidade da participação desses servidores militares estaduais em atos políticos organizados. A Constituição Federal veta o direito de integrantes das Forças Armadas participarem de manifestações políticas, mas as polícias militares têm regimentos próprios, que na maior parte das vezes procura seguir as orientações que regulam o comportamento do contingente do Exército, Marinha e Aeronáutica. Isso, no entanto, não é uma regra e é aí que surge a discussão sobre ser legal ou não o comparecimento de PMs em eventos de caráter político-partidário.