Gol contra: Milton Neves diz que R$ 51 milhões de Paulo Guedes em offshore é merreca

"Inteligente, liso, legal e competente, Guedes vai dar baile na turma em 'interrogatório' sobre a 'merreca' que tem nas Ilhas Virgens", escreveu o jornalista esportivo

Guedes e Milton Neves (Montagem Twitter e Agência Brasil)
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O jornalista esportivo Milton Neves chamou de "merreca" os R$ 51 milhões que o ministro da Economia, Paulo Guedes, mantém em offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe. Conhecido por suas opiniões de extrema direita, ele ironizou a convocação de Guedes para dar explicações sobre o dinheiro na Câmara dos Deputados.

"Aguardem que vai ser engraçado alguns deputados tentando encantoar Paulo Guedes na Câmara Federal. Inteligente, liso, legal e competente, Guedes vai dar baile na turma em 'interrogatório' sobre a 'merreca' que tem nas Ilhas Virgens perto de seu monumental pé de meia no Brasil!", escreveu em publicação no Twitter nesta quinta-feira (7).

https://twitter.com/Miltonneves/status/1446054345716416516?s=20

Ainda em defesa do ministro, Milton Neves respondeu um seguidor que comentou que Guedes "é o ministro dos ricos". "Ora, nunca vi e nunca verei, mas o saco do Paulo Guedes deve ser muito grande para aguentar tantos malas e tanta desinformação  sobre sua imensa fortuna brasileira e da legal 'merreca' (prá ele) que tem no exterior", escreveu, citando que o interrogatório na Câmara será "um tiro no pé".

Convocação ao Senado e Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6), por ampla maioria, convocação de Guedes para que ele explique ao plenário da Casa as revelações de que possui conta offshore milionária em paraíso fiscal. Ao todo, foram 310 votos a favor, enquanto 142 deputados resolveram blindar (ou passar pano, como se diz nas redes sociais) o ministro da Economia.

Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já haviam sido convocados para se explicar às comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público, e de Fiscalização Financeira e Controle. Nesta terça-feira (5) também foram chamados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para explicarem “as razões e circunstâncias” de possuírem empresas em paraísos fiscais após assumirem cargos públicos.