Padilha sobre Luana Araújo: “nem todo mundo que trabalha com Bolsonaro é genocida, mas ele só ouve genocidas”

Médica condenou o uso da cloroquina em pacientes com Covid-19. Segundo ela, quem defende a prática expõe as pessoas a uma situação de "extrema vulnerabilidade"

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde do governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, comentou em sua conta do Twitter, nesta quarta-feira (2), o depoimento da infectologista Luana Araújo, sem citar seu nome.

De acordo com ele, a conclusão do dia é: “nem todo mundo que trabalhada no governo Bolsonaro é genocida, mas Bolsonaro só gosta, escuta, privilegia etc., os que são genocidas”.

https://twitter.com/padilhando/status/1400108766339731463

Luana Araújo deixou o governo dias após ser anunciada como secretária de enfrentamento à Covid-19 pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ela fez críticas ao uso da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com a doença.

Luana foi questionada pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre a sua opinião em relação à defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez ao longo da pandemia do uso de medicamentos sem comprovação científica, e se comentários do mandatário afastam a população de medidas de proteção defendidas por autoridades da saúde, como uso de máscara e distanciamento social.

“Quando eu falei na minha fala inicial que a pandemia é uma oportunidade de multiplicação de lideranças, é porque a gente precisa multiplicar lideranças por informações corretas. Na hora que qualquer pessoa defende algo que não tem comprovação científica, você expõe as pessoas do seu grupo a uma situação de extrema vulnerabilidade. Todo mundo que diz isso tem responsabilidade pelo que acontece depois”, afirmou Araújo.